sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Energia não renovável 

Fontes não renováveis são as fontes de energia que dependem de processos em escala de tempo geológica ou de formação do sistema solar para se tornarem disponíveis, por exemplo, o carvão mineral, o petróleo,[2] o gás natural e a energia nuclear. Geralmente esse tipo de energia primária precisa ser transformada em energia secundária, como eletricidade ou gasolina para então ser utilizada.

                                 
 

                                       Combustíveis fósseis

Petróleo:

  

 O petróleo é um combustível fóssil, produzido há milhões de anos atrás pela pressão de material orgânico, e é hoje encontrado em algumas zonas do subsolo da terra. É a principal fonte de energia atual. O petróleo e o gás natural são encontrados tanto em terra quanto no mar, principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios mais porosos - reservatórios), mas também em rochas do embasamento cristalino.
É de fácil transporte, mas seu potencial destruidor do meio-ambiente é muito grande, pois libera grande quantidade de CO2 para atmosfera sendo um dos grandes "vilões" do chamado aquecimento global, por causa da sua grande utilização nos meios de transportes como carros e motos.
 


Gás natural:


Gás natural é a designação genérica de um combustível cujo principal componente é o metano (CH4), o hidrocarboneto de cadeia mais simples, são proveniente de jazidas naturais localizadas em reservas que geralmente também são fontes de petróleo, mas não necessariamente. Sua composição varia, além do metano, pode ser composta de etano, propano, butano e hidrocarbonetos mais pesados.

Carvão mineral:

O carvão mineral originou-se da carbonização de restos de bosques em épocas geológicas quentes e úmidas. No Brasil, embora a participação desta fonte represente apenas 5,7% do consumo energético final, é o setor siderúrgico (indústrias de ferro-gusa e aço) o principal responsável pelo seu consumo.
 

Combustíveis nucleares

                                                                       (Mina de Urânio na Namíbia)

                         


 O uso de energia nuclear requer um combustível radioativo, o minério de urânio está presente no solo em concentrações relativamente baixas sendo extraído por mineração em 19 países. Este urânio extraído é usado para abastecer os reatores nucleares de geração de energia através de Urânio-235 fissível que gera calor, e em última instância utilizado em turbinas para gerar eletricidade.

Vantagens

  • São fontes de energia usadas há muito tempo, portanto são bem conhecidas dos seres humanos. Isto é uma vantagem, pois já existe toda tecnologia e infraestrutura voltadas para estes tipos de energia.
  • Em comparação às fontes renováveis, no geral, costumam ter um preço mais baixo. Por isso estas fontes são muito usadas por países mais pobres ou em processo de desenvolvimento.
  • O petróleo, além de gerar combustíveis (gasolina de automóveis, combustíveis de aviação e diesel), também gera uma grande quantidade de derivados (parafina, gás natural, nafta petroquímica, produtos asfálticos, querosene, solventes, entre outros).
  • Elevado rendimento energético
  • Criam muitos postos de trabalho
  • Fáceis de transportar
  • Variedade de utilização

Desvantagens

  • A principal desvantagem é o fato de não serem renováveis. Um dia as reservas destas fontes vão acabar e, caso o ser humano não invista o necessário em fontes renováveis (eólica, hidrelétrica, solar entre outras), poderemos sofrer falta de energia no futuro.
  • A queima de combustíveis fósseis gera poluição do ar, prejudicando a saúde das pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos.
  • Alguns gases poluentes, resultantes da queima destes combustíveis, são um dos principais fatores da geração do efeito estufa e do aquecimento global. Portanto, são extremamente prejudiciais ao meio ambiente.
  • A queima destes combustíveis fósseis também é um dos principais geradores da chuva ácida.
  • Como são muito inflamáveis, os combustíveis de fontes não renováveis devem ser estocados com muito cuidado, pois o risco de explosão de reservatórios é elevado.
  • A extração e transporte do petróleo, principalmente em águas oceânicas, devem ser feitos com extremo cuidado. Já ocorreram vários acidentes ambientais provocados pelo derramamento de petróleo nas águas oceânicas, gerando problemas ambientais de grandes proporções nos ecossistemas marinhos.
  • Grande parte da produção de petróleo é controlada pelos países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Estes países acabam por definir preços e quantidade de produção. Este fato gera uma dependência mundial destes países que podem, a qualquer momento, mudar suas políticas de venda e produção de petróleo.
  • Já no caso do urânio (combustível nuclear) existe a desvantagem da complexidade de manipulação nas usinas nucleares. Em caso de acidentes nucleares, os riscos para a população e meio ambiente são elevadíssimos. O custo para a geração de energia proveniente desta fonte também e muito alto.

 


 




                                     Fontes Renováveis de Energia

           As fontes renováveis de energia são aquelas inesgotáveis, pois são encontradas na natureza em grande quantidade ou que possuem a capacidade  de regeneração por meios naturais.

Exemplos de fontes renováveis de energia:

- Energia eólica: tem origem na força dos ventos que movimentam as pás de cata-ventos que são ligados aos geradores.
  Vantagens: baixíssimo impacto ambiental e geração de poucos resíduos.
  Desvantagens: a estrutura para geração de energia eólica deve ser instalada em locais amplos e com boa incidência de ventos.

 

 - Energia Solar : painéis fotovoltaicos transformam a luz solar em energia.
  Vantagens: baixo custo de manutenção dos equipamentos e baixíssimo impacto ao meio ambiente.
  Desvantagens: alto custo dos equipamentos e geração de energia somente quando há luz solar.
     


- Energia Hidráulica: tem origem na água que gira as turbinas das usinas hidrelétricas, gerando energia.
  Vantagens: não ocorre poluição da água, baixíssima emissão de gases do efeito estufa.
  Desvantagens: a construção de uma usina hidrelétrica gera alto impacto ambiental, alagando regiões e fazendo com que haja deslocamento da população local.

 

- Energia Geotérmica: é obtida usando o calor existente no interior da Terra.
  Vantagens: pouca produção de resíduos, ausência de ruídos externos; baixa emissão de gases do efeito estufa e área utilizada ocupa pequeno espaço.
  Desvantagens: pode ser obtida em locais restritos, elevado custo dos equipamentos.
 



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 - Biomassa (agrícola): tem origem na queima de palha de milho, bagaço de cana-de-açúcar, casca de arroz, etc.
  Vantagens: uso de partes dos vegetais que são descartados, a planta retira o CO2 do ar.
  Desvantagens: geração de energia apenas na época da safra.


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- Outros tipos: biogás (obtido principalmente em aterros de lixo orgânico), biocombustíveis (biodiesel e etanol), energia maremotriz (obtida através do movimento das ondas) e energia do hidrogênio (combinação do hidrogênio com o oxigênio).

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Participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira:
- Fontes renováveis: 74,6%

- Fonte não renováveis: 25,4%

* dados relativos ao ano de 2014 - fonte: Ministério das Minas e Energia (Balanço Energético Nacional 2015)








sexta-feira, 3 de junho de 2016

        



       A atual situação econômica do Brasil e suas perspectivas


A atual situação econômica do Brasil vem causando muita preocupação à toda parcela da população que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento.
Sejam empregados ou empresários, estão todos preocupados com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos.
Essa preocupação com a atual situação econômica do Brasil vem fazendo com que empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguardem momentos menos incertos para iniciar seus projetos.


O que é fato, o que é pânico?


                                   

              Os números não deixam dúvidas sobre a gravidade da situação econômica brasileira, muito embora o governo tente mascarar a crise com interpretações convenientes e a negação dos dados captados pelas diversas consultorias econômicas, instituições de classe e até mesmo das próprias agências e órgãos governamentais.                           

    A atual situação econômica do Brasil e suas perspectivas

A atual situação econômica do Brasil é tecnicamente de estagnação. A crise econômica de 2016 não é mais apenas uma hipótese e consta como fato em toda pauta de reunião de empresários do país e também fora dele. Acreditar em mais uma história sobre “marolas” é negar a realidade econômica do país e abrir a porta para o fracasso.
É claro que, como em toda situação de incerteza, principalmente em ano eleitoral, uma certa dose de pânico acaba se instalando. Esse também não é o caminho para a solução do problema, pois em momentos de histeria, decisões precipitadas podem também acabar destruindo o seu negócio.

 A origem do problema

Os motivos que levaram a atual situação econômica do Brasil são muitos, mas alguns deles merecem um destaque especial. O primeiro deles é a total falta de investimentos em infraestrutura, que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo. A explicação para esse caos está na questão estratégica.
O segundo grande motivo de termos chegado no ponto em que chegamos foi a total falta de planejamento estratégico de longo prazo para nossa economia. O governo vem trabalhando com uma estratégia de reação aos fatos, uma verdadeira operação tapa buraco, onde medidas emergenciais são adotadas para tratarem problemas que seria facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro.

Uma mistura que não costuma dar certo

O terceiro e talvez mais grave problema é a submissão da política econômica à política partidária. Isso tem levado a uma desestruturação da máquina pública que vem prejudicando todos os setores da sociedade, como a educação, saúde pública, segurança e obviamente a economia.

O quarto motivo é a falta de credibilidade. Com escândalos se acumulando e a impunidade gracejando, mesmo que estivesse bem intencionado o governo não teria credibilidade suficiente para contar com apoio dos diversos setores da economia nacional. Este é o problema que nos deixa temerosos em relação ao futuro.
Sem medidas duras e coordenadas, a situação econômica do Brasil tende a se agravar, e em meio a um quadro recessivo de maiores proporções, corremos inclusive o risco do país ser seduzido pela heterodoxia econômica bolivariana adotada por nossos hermanos venezuelanos e argentinos com consequência trágicas.



Alternativas para a retomada do crescimento



Que a economia brasileira vai mal, todo mundo sabe, mas a pergunta é: De que forma podemos nos preparar para enfrentar e vencer o desafio de levar o país de volta aos rumos do crescimento? No que diz respeito ao empreendedorismo nacional, como se preparar para a crise de 2016 e estar pronto para uma eventual retomada do crescimento.
Uma retomada da economia brasileira dependerá exclusivamente do Governo, pois segundo todas as análises, foi ele quem não fez seu papel em termos de fomento do desenvolvimento do país.Em resumo, não fez nem o seu dever diário e muito menos o dever de casa.
Enquanto a agricultura, indústria e serviço davam seu sangue para atingir patamares de produtividade e competitividade, o Governo falhava no planejamento estratégico, infraestrutura e política fiscal.
O ajuste fiscal é inevitável para provocarmos uma reversão da atual situação econômica do Brasil, pois o uso de artifícios cínicos como a chamada contabilidade criativa das contas públicas não dará condições para que o país volte a crescer, só jogará mais para frente uma crise maior.
A atual situação econômica do Brasil pode ser revertida, mas se depender apenas dos empreendedores, sem a colaboração do governo, fica impossível.










 


Música :

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui na combinação de vários sons e ritmos, seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. Pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espetáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.


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quinta-feira, 12 de maio de 2016



A falta de infraestrutura das estradas e rodovias de todo o pais prejudica o escoamento da produção agrícola, em dados monetários


A produção de alimentos no Brasil sofre de um paradoxo. Bate recordes a cada ano, fazendo a alegria de agricultores e exportadores, mas as perdas durante o transporte crescem também, de modo alarmante, sem solução à vista.

No meio desse dilema estão os caminhoneiros, trabalhadores incansáveis que precisam cruzar milhares de quilômetros com as carrocerias abarrotadas dessas preciosas cargas. São eles que ajudam a levar à mesa do brasileiro o pão nosso de cada dia. Sofrem, entretanto, com a falta de infraestrutura rodoviária na forma de estradas em condições sofríveis e com segurança que deixa a desejar.

Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta de que a produção de leguminosas, oleaginosas e cereais em 2013 superou todos os números dos anos anteriores: mais de 188 milhões de toneladas de grãos foram retirados do campo no ano passado, ultrapassando os quase 162 milhões de toneladas de 2012. O total de área colhida subiu para 52,8 milhões de hectares. 

É um crescimento de 8% em relação a 2012. Arroz, milho e soja foram os campeões de produção. Não à toa, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) destaca o Brasil como um dos principais produtores de alimentos do planeta. A entidade internacional prevê que o país será, até 2050, o responsável pelo crescimento de 40% da produção agrícola global. 
                         



Uma significativa quantidade dessa safra astronômica é transportada desde as porteiras das fazendas até seu destino final em caminhões, estrada afora. As estimativas apontam que metade de toda a produção de grãos escoa pelas rodovias brasileiras. Infelizmente, parte dela fica pelo caminho.

Por causa de rodovias em estado lastimável - e também de muitos caminhões sem a devida capacidade para transportar esse tipo de mercadoria - entre 10 e 15% da carga é perdida, segundo o próprio IBGE. Parece pouco, mas, na ponta do lápis, representa de 20 a 28 milhões de toneladas de grãos jogadas fora. Traduzido em valores monetários: em apenas um ano, nada menos que 9 bilhões de reais deixaram de entrar nos cofres da economia nacional.



Em toda a longa cadeia produtiva da agricultura sempre há perdas, mas a maior parte delas acontece, comprovadamente, nas malcuidadas estradas brasileiras. Um estudo sobre indicadores agropecuários elaborado pelo IBGE revelou que o modal rodoviário para o carregamento de grandes quantidades de grãos a longas distâncias não é o mais adequado. "Com isso, o péssimo estado de conservação das estradas e o fato de os caminhões carregarem uma quantidade de carga acima de sua capacidade favorecem o derrame de grãos durante o transporte", diz o texto do estudo. Melhor seria se o transporte fosse feito através de ferrovias e hidrovias. Detalhe: o documento do IBGE diz respeito ao panorama brasileiro do transporte de grãos no período 1996-2003. Os problemas com a logística na agricultura parecem não mudar nunca no Brasil.

O desperdício durante o escoamento rodoviário não se restringe apenas aos grãos. Alimentos perecíveis como frutas, legumes e verduras também perdem seu valor e vão para o lixo por serem transportados de forma inadequada. Um apontamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) revela que, no Brasil, apenas 3% dos caminhões pesados estavam equipados com câmaras frigoríficas em 2013. Isso explica, em parte, porque 30% dos alimentos produzidos no país não chegam à mesa do consumidor.


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  Diante desse cenário caótico, os indômitos caminhoneiros são obrigados a levar uma vida dura. Passam dias, até semanas, cruzando o Brasil desde as regiões produtoras - em geral o Centro-Oeste do país - levando nas carrocerias toneladas de alimentos. Na maioria dos casos, a distância percorrida ultrapassa os 2 mil quilômetros em estradas esburacadas, mal sinalizadas, perigosas. Correm riscos a cada quilômetro. Não à toa os grãos vão ficando pelo caminho.

Como não bastasse a falta de condições mínimas de trabalho, esses profissionais da estrada ainda têm que cortar um dobrado para encontrar um canto onde possam repousar com segurança à beira da estrada. São pouquíssimos os pontos de pernoite apropriados nas estradas brasileiras, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, por exemplo.

Depois, já nas proximidades dos canais de escoamento - no Sul e Sudeste do país -, é preciso muita paciência ao enfrentar filas intermináveis para descarregar suas cargas, sobretudo nos principais portos, em Santos, no litoral paulista, e Paranaguá, no Paraná. No início deste ano foram registrados, durante várias semanas, congestionamentos de até 10 quilômetros nas proximidades do terminal marítimo de Santos.

A fim de apontar problemas e soluções para a questão da precária infraestrutura rodoviária brasileira, a empresa de consultoria Bain & Company produziu recentemente a análise Infraestrutura rodoviária no Brasil: Uma proposta para desenvolvê-la. Nela, os especialistas acentuam o grande alarde do governo federal em investir na recuperação e duplicação de 7,5 mil quilômetros de estradas, a partir do ano passado.

Sabe-se que muito pouco foi feito nesse sentido até agora. Mas, de acordo com a consultoria, mesmo que fossem levadas a cabo, essas reformas não seriam suficientes para melhorar o escoamento da produção agrícola e, de resto, amenizar a vida dos caminhoneiros.

O buraco é mais embaixo, alerta a Bain & Company: "Estimamos que 21 mil quilômetros de autoestradas seriam necessários, a um investimento de R$ 200 a R$ 250 bilhões", diz o estudo. E vai além: "Tal programa poderia ser executado em 6 a 8 anos (ou, talvez, 8 a 10 anos se considerarmos os atrasos de licenciamento, desapropriação e execução de obras que usualmente ocorrem no Brasil)". A Bain & Company entende por "autoestradas" rodovias devidamente asfaltadas, duplicadas, com pelo menos duas faixas de rolamento em cada sentido, separadas por canteiros centrais ou barreiras físicas, sem cruzamentos de nível, semáforos e lombadas. Em resumo, um bom caminho para os motoristas.





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Enquanto isso, em Brasília, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou o 4o Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014. A Conab acredita que a produção de grãos pode bater outro recorde este ano, chegando a 196,7 milhões de toneladas, incremento de 5,2% em relação à safra passada. A previsão tem tudo para se tornar real. Contudo, os irmãos da estrada ficariam eternamente gratos se os 21 mil quilômetros das tais autoestradas saíssem do papel para se transformar em realidade, o quanto antes.

     "Por conta da falta de estrutura das estradas milhões de reais são perdidos, perdemos frota  de caminhões que acabam com os acidentes, muitos alimentos são desperdiçados, caminhoneiros perdem a vida nos acidentes  e etc. Se resolvesse
ao menos um problemas muitos danos seriam evitados"   GABRIELA MIRANDA